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segunda-feira, 5 de abril de 2010

PROJETO FICHA LIMPA PODERÁ SER VOTADO NA QUARTA FEIRA


  Ficha limpa vira destaque na pauta da Câmara

Temer promete votar na quarta-feira proposta que restringe candidatura de políticos com pendências judiciais. No Senado, atenções concentradas no pré-sal


Renata Camargo

Além de enfrentarem pressões pela votação da PEC 300, os deputados terão de encarar nesta semana a votação do projeto de lei da ficha limpa. Mesmo com resistência anunciada de alguns parlamentares, o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), comprometeu-se a colocar em votação, na próxima quarta-feira (7), a proposta que torna inelegíveis candidatos que respondem a processos.

O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), responsável pela coleta de 1,3 milhão de assinaturas para apresentação desse projeto de lei de iniciativa popular, quer mobilizar a sociedade para pressionar a Câmara a votar a proposta. A intenção é mostrar aos deputados que a sociedade está atenta à posição dos parlamentares em relação ao chamado PL Ficha Limpa.

O projeto sofre resistência porque determina que pessoas com condenação judicial por órgão colegiado se tornem inelegíveis pelo prazo de oito anos. Uma forte resistência virá por parte do deputado José Genoino (PT-SP) e um grupo de parlamentares que, assim como ele, avaliam que o projeto é muito rigoroso. Réu do processo do mensalão do PT, Genoino tem defendido que a pessoa só pode se tornar inelegível se o processo estiver em trânsito em julgado (ou seja, julgado em última instância).

Nesta terça-feira (6), o relator do projeto, deputado Índio da Costa (DEM-RJ) participará de um bate-papo com os internautas promovido pela Agência Câmara, a partir das 15h. Para participar da conversa, o interessado deve acessar o site da Câmara e clicar no banner de bate-papo, que estará localizado no alto da página da agência.






DE OLHO NA CHAPA DE VICE-GOVERNADOR

O deputado federal José Carlos Machado (DEM) já foi vice-governador do atual deputado federal Albano Franco (PSDB). Hoje confidencia que jamais voltaria a ocupar o mesmo mandato. Nem por aclamação. O atual secretário da Justiça, Benedito Figueiredo (PMDB), também foi vice. Exatamente no período mais cobiçado: segundo mandato de Albano Franco, que não poderia disputar a reeleição. Os dois fincaram pé. Mesmo que pretendessem disputar o Senado Federal, Albano resolveu permanecer para passar o Governo ao ex-senador Francisco Rollemberg, um cidadão ilustre que ocupou cargos importantes em Sergipe e integrava o grupo político do então governador do Estado. Benedito, lógico, pretendia ocupar o Governo e, provavelmente, tentar a reeleição em 2002. Não conseguiu e o bloco perdeu as eleições para João Alves Filho. Há uma frase que se atribui ao ex-líder político de Sergipe, Leandro Maciel, que fora dita ao ex-governador Augusto Franco, antes da formação da chapa de 1982: "dê tudo a eles [novos aliados], mas não o poder". Hoje, ser vice-governador de Marcelo Déda é objeto de desejo de boa parte dos políticos dispostos a disputar mandato. Para ganhar e perder. Razão: certeza de que Déda cumpre apenas três anos e três meses de Governo e se desincompatibilizará para tentar o Senado. Daí essa fixação na vice, o que não acontece com o ex-governador João Alves Filho, que se eleito pode tentar mais uma vez. Esse caso me faz lembrar o então governador Albano Franco, em 2002, que permaneceu no mandato com o objetivo de tentar eleger um membro do seu partido e/ou diretamente vinculado a ele. Déda iniciou a vida pública em 1985, quando disputou a Prefeitura de Aracaju e perdeu para Jackson Barreto (PMDB). Em 2000 e 2004 elegeu-se prefeito, depois de passar pela Assembleia Legislativa e Câmara Federal. Chegou ao Governo em 2006, conquistando-o exatamente 20 anos depois. É uma história, ninguém tem dúvida. Caso se reeleja em outubro próximo, na disputa pela reeleição, enfrentando o ex-governador João Alves Filho, num páreo duro, Déda vai simplesmente entregar o poder a outra legenda? Dentro do contexto de montagem de um projeto político, é muito difícil. E a impressão é que ou Marcelo Déda permanece no mandato para eleger um aliado que dê continuidade ao seu trabalho, ou indicará uma pessoa do partido para disputar a vice, o que a essa altura parece mais provável. Há informação de fontes bem avisadas, de que o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PCdoB), teria sido sondado pelo governador para integrar a chapa majoritária, como o seu vice. Não foi aceito. Edvaldo teria dito a Déda que precisa concluir o seu mandato à frente da Prefeitura, para se credenciar a voos mais altos exatamente em 2014, quando completará dois anos sem mandato e estará se habilitando - só para lembrar Almeida Lima - para salto mais alto. Já conversei com alguns políticos de alto escalão sobre a possibilidade de Déda apelar para uma chapa puro sangue. Poucos acreditam. A maioria acha que isso só vai acontecer dependendo da condição político eleitoral que ele se encontrar no momento das coligações. Um nome parece possível: José Eduardo Dutra, que está atribulado nas eleições nacionais, acompanhando Dilma Rousseff como candidata a presidente da República. Isso o dificultará a permanecer em Sergipe fazendo campanha para deputado federal. O nome de Dutra pode ser citado em um encontro de lideranças da aliança e ter seu nome posto em votação pelo governador, sob argumento de quebrar arestas e se chegar a um consenso. Os votos já fechados com Dutra para a Câmara Federal retornariam a Jackson Barreto, que tentaria a reeleição. Até o momento, Marcelo Déda ainda não falou com o seu vice Belivaldo Chagas sobre a sua continuidade ou não na chapa majoritária para, juntos, tentarem a reeleição. Também não falou com Jackson e nem se comprometeu com nenhum. Não vejo isso com absoluta certeza, mas com uma certa convicção de que quer dar continuidade à frente do Estado, desde que seja vencido em um novo pleito, que pode acontecer até mesmo em outubro próximo ou apenas daqui a mais 20 ou 30 anos. É bom esperar para ver... http://twitter.com/braynerr

ALBANO FRACO E A POLÍTICA EM SERGIPE PARA 2010


O deputado federal Albano Franco (PSDB) sente que tem segmentos políticos plantando informação de que ele poderá lançar uma chapa independente e disputar o mandato ao Senado. Para essa invencionice tem apenas uma resposta: "posso ser besta, mas não sou burro". Na realidade, Albano Franco não é nem uma coisa, nem outra. Sabe exatamente o que quer, já tem posição definida, mas é do seu temperamento levantar esse clima de suspense, que suscita comentários de que poderia montar uma estrutura solo para enfrentar as feras. Mas, com que roupa? Como pergunta o samba composto pelo eterno Noel Rosa. Quem, em sã consciência, imaginaria que alguém vá para uma campanha acirrada, com vários candidatos ao Senado, sem o apoio de uma estrutura partidária? Ninguém seria capaz de insanidade do tipo, porque pode até se eleger, caso o candidato que apoia a governador monte uma chapa apenas com um nome frágil ao Senado, mas não faria um único nome na disputa proporcional. Isso é primário. Digo aqui com noventa por cento de convicção: Albano Franco é candidato ao Senado e a tendência natural o leva a uma composição com o DEM, embora membros do seu partido tenham mais afinidade com o governador Marcelo Déda (PT). Será agora em abril o anúncio, pelo menos é o que ele diz, mas como ainda tem muito a conversar e geralmente pode acontecer um ou outro contratempo, é melhor transferir, com certeza absoluta, para maio. Albano Franco vai acelerar seus contatos e tem conversado com correligionários, para que o grupo tenha posição e pensamento únicos em relação à coligação que fará. A decisão de José Serra em disputar a Presidência da República, anunciada quarta-feira passada, fortalece a convicção do deputado tucano em declarar candidatura ao Senado. Quanto à definição de coligação é a mesma que o PSDB fará em todo país, para tentar chegar à Presidência da República. Albano Franco viajou nesta sexta-feira da paixão a Recife e de lá foi para Porto de Galinha, como hóspede do empresário João Carlos Paes Mendonça. Aproveitou para comparecer à procissão do Senhor Morto, na cidade de Ipojuca, onde todos os anos milhares de fieis estão presentes. Se dependesse de João Carlos, o deputado federal Albano Franco não disputaria mais mandato. Entende que Albano já deu a sua contribuição ao Estado. Há três meses, o deputado ficou pensativo e até soltou que poderia ser candidato ou não. Mas isso passou. Reviu sua posição e desejo. Neste momento tem convicção que ainda deve cumprir essa tarefa de representar Sergipe no Congresso Nacional, no instante que o seu partido tem chances de retornar ao comando político do País. Neste sábado à tarde, Albano retorna a Aracaju e fará visita a lideranças políticas do interior, para cumprimentá-los pela Páscoa. Percebe-se, entretanto, que os membros da situação não têm pressa em fechar composições. Acham que devem esperar mais um pouco. Ainda não houve uma conversa definitiva entre Albano Franco e João Alves Filho, para tratar da formação de uma aliança e definir nomes. Por enquanto, sabe-se com certeza que o ex-governador pretende ser o cabeça da chapa na disputa pelo Governo, mas, para evitar ações judiciais, ainda não fez qualquer declaração pública sobre isso, embora não esconda essa disposição dos aliados mais próximos e de quem conversa em suas constantes visitas a cidades do interior. Há uma verdade que não se pode esconder: tem político da oposição que ainda acredita numa reviravolta do grupo liderado pelo empresário Edvan Amorim e aguardam as definições e contatos com certa expectativa. Embora a tendência do PSC é integrar a chapa majoritária liderada pelo governador Marcelo Déda. Pelo menos é isso que Edvan Amorim quer... De agora em diante, muitas águas vão rolar. O ressurgimento do boato de que Albano sairia em chapa independente, parece uma estratégia de quem o quer afastá-lo da composição com o DEM, exatamente para colocar Eduardo Amorim. Até porque os dois deputados - o cristão e o tucano - disputando a mesma vaga um deles vai sobrar. E ambos são espertos demais para correr esse risco... http://twitter.com/braynerr

DILMA SOBE MAIS SERRA CONTINUA NA FRENTE DIZ PESQUISA .


DILMA SOBE, MAS SERRA MANTÉM LEDERANÇA, APONTA A PESQUISA VOX POPULLI


Levantamento sobre a corrida presidencial mostra ex-governador tucano com 34% das intenções de voto e ex-ministra petista com 31%.
Uma nova pesquisa de intenção de voto para a Presidência da República da Vox Populi, encomendada pela TV Bandeirantes e divulgada na noite deste sábado, 3, mostrou que José Serra, pré-candidato do PSDB, lidera a corrida com 34% das intenções de voto. Dilma Rousseff, do PT, aparece com 31%, seguida de Ciro Gomes (10%) e Marina Silva (5%).
A pesquisa, divulgada na noite deste sábado, 3, pelo Jornal da Band, avaliou ainda um cenário sem Ciro na disputa. Nesse caso, Serra fica com 38% e Dilma, com 33%. Na pesquisa anterior do Vox Populi, feita em janeiro, Serra aparecia com os mesmos 34% no cenário que também incluía Ciro Gomes. Já a pré-candidata do PT tinha 27% das preferências.
Entretanto, os questionários dos dois levantamentos não são idênticos. Na pesquisa mais recente, antes de apresentar aos entrevistados os cartões com os nomes dos candidatos e perguntar em quem pretendem votar, o instituto fez perguntas relativas ao grau de conhecimento sobre os concorrentes. Também foram feitas perguntas sobre os cargos que os candidatos já exerceram.
A margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos. Votos nulos e brancos somam 7%, enquanto 13% não souberam ou não quiseram responder.